segunda-feira, 6 de setembro de 2010

LEITURA DAS MAOS E DEDOS




Mãos Divinas - Modelo: Rilda - Arte Digital: Henrique Vieira Filho

As mãos e os dedos revelam riquezas de significados e de propriedades que só quem procurar enxergar além da marcação das linhas das suas palmas poderá identificar.

A mão humana é um instrumento extremamente versátil, capaz de delicadíssimas manipulações e, ao mesmo tempo, de fortíssimos apertos. O arranjo natural de seus 27 pequenos ossos movidos por tendões permite uma ampla gama de movimentação.

As mãos representam os segmentos das extremidades dos membros superiores, que organizam e concretizam as ações, sendo constituídos de corpos e dedos. O corpo da mão é separado dos dedos por um conjunto de cinco ossos metacarpo que se conhece como articulações metacarpofalangeanas cujas funções são de definir que ações devem ser realizadas pelos dedos. Abaixo dessas articulações, estão localizados os oito ossos curtos do carpo cujas funções são de organizar a ação a ser desenvolvida, e, acima, temos os dedos, que têm como funções realizar as ações.

É a partir deste raciocínio, enfocando a ampliação do autoconhecimento, que se propõe à abordagem do assunto.

Acredita-se que, quando não se realiza a ação que já foi definida o corpo da mão dói principalmente na articulação metacarpofalangeana. O que isso poderá revelar? Que a pessoa tem ou experimenta outro paradigma, outro recurso, ou está tentando outra vez.

Os conhecimentos práticos devidos meramente à experiência informam que em termos de proporcionalidade, se o corpo da mão for aproximadamente um centímetro maior do que o dedo médio, a pessoa experimenta a segurança, ou tem outra possibilidade. E se no corpo da mão for do mesmo tamanho do dedo médio? Indica a tendência natural da pessoa em abandonar a idéia depois que a primeira tentativa não deu certa.

A face dorsal do corpo da mão maneja para que a pessoa não fique aprisionada naquilo que já domina, ou conhece, e ajuda a perceber o retorno. Quando sentimos o dorso da mão aderido, o corpo físico está pedindo flexibilidade.

A eminência tênar (área que forma a base do dedo polegar) organiza a ação que revela a opinião pessoal e ativa o posicionamento.

A eminência hipotênar (área na base do 4º e 5º dedos) movimenta a energia da ação desejada, mas ainda não completamente definida.

O gesto de espalmar a mão para cima, logo conduz para a imagem de uma árvore. Os dedos sugerem a copa. No sentido esotérico a árvore também é considerada como um símbolo de ligação entre a terra e o plano divino.

Acredita-se que as mãos unidas em oração fecham um circuito energético para a concentração do intercâmbio com o plano superior. O ato de friccionar as mãos também desperta o entusiasmo e a força pessoal. “Depois saiu o irmão, segurando com a mão o calcanhar de...”. Gênesis 25:26

A mão em extensão revela: abertura, amplitude, sonho, idealização, e o movimento criativo. “Quando o rei viu a palma da mão escrevendo,...”. Daniel 5:5

Quando mãos e dedos estão desviados para a direita, a pessoa está focada no predomínio do resultado e se desviados para a esquerda, informa a postura de espera. Normalmente os dedos da mão direita estão inclinados para a esquerda, e os dedos da mão esquerda estão inclinados para a direita.

“De repente apareceram os dedos da mão humana que iam escrevendo diante do candelabro, na parede do palácio, pintada de cal”. Daniel 5:5

Os dedos definem a postura a ser assumida para a efetivação da ação, estimulando o reconhecimento e o assumir dos atos e das atitudes. A primeira falange, ou falange proximal é a que organiza a forma inicial da ação. A segunda falange, ou falange média é a que define como será a forma final da ação. A terceira falange (exceção ao dedo polegar), ou falange distal é a que executa a ação.

A pessoa com os dedos gordos geralmente pede autorização para a sua manifestação espontânea. A pessoa com os dedos finos informa da existência de uma sobrecarga nos seus limites pessoais.

O dedo polegar, pelo seu tamanho, pela sua posição estratégica (posicionado mais distante do que os outros quatro dedos), e pelo movimento de rotação maior que os demais, é o dedo com o qual também podemos exercer sem dificuldades a maravilhosa função de preensão. É conhecido como o dedo da opinião e acredita-se que está relacionado com o queixo, intestino grosso e pulmão. No Brasil, fechar a mão com o polegar entre os dedos indicador e médio “fazer figa”, é um ato que denotará a intenção de conter os esforços da vontade, com destaque para ação do pensamento positivo. O dedo polegar também poderá indicar os seguintes gestos comumente usados pelos brasileiros: se aberto voltado para baixo: movimento de oposição; se aberto e voltado para cima: movimento positivo; se reto e junto ao dedo indicador: exigência em relação à opinião própria (é assim, assim e assim...); se semi flertido: a primeira resposta poderá ser contrária. A unidade inglesa de comprimento equivalente a 0, 0254m é a medida conhecida como polegada que corresponde aproximadamente ao comprimento da falange distal do dedo polegar humano.

O dedo indicador é focado na assertividade e acredita-se que é relacionado com o fígado. Seus gestos mais usuais no Brasil podem ser: quando esticado na vertical sobre os lábios, no meio da boca, é imperativo ao pedir que haja silêncio e, quando dirigido em riste: censura. Podemos afirmar que nas pinturas religiosas é natural encontrá-lo apontado para cima.

O dedo médio é o que promove a facilitação, a associação, a conciliação, e o ponto de equilíbrio. Acredita-se que se relaciona diretamente com os órgãos abdominais, com o tendão de Aquiles, com o nariz, e com a coluna cervical.

O médio é o único dedo que pode se opor ao dedo polegar com precisão, e em particular, concretizar a nossa habilidade em juntar a ponta dos demais dedos à ponta do polegar, que combinada com a grande sensibilidade de nossas polpas digitais, dá à mão humana sua destreza.

O quarto dedo ou anular é o dedo oficial das relações. É o dedo da organização dos vínculos afetivos. Tem o mérito de exibir ao público o símbolo externo do amor -a aliança -. O escritor romano Aulus Gellius 130 -180 d.C. no texto Noctes Atticae (Noites na Ática), explica porque em Roma, a prática mandava que o noivo oferecesse um anel à noiva, colocado no dedo anular: “Quando se abre o corpo, há um nervo delicado que começa no dedo anular e se estende até o coração. Portanto, considera-se o correto dar a esse dedo a honra do anel”. As freiras (mulheres que fazem parte de comunidade religiosa) usam a aliança como símbolo do seu voto de casamento com Cristo.

O quinto dedo ou mínimo é chamado de dedo da integração física-emocional. Aparentemente é o dedo mais ocioso de todos. Existe uma crença muito difundida de que a pessoa que usa anel nesse dedo é egocêntrica.

“Não é por ter mãos que o homem é o mais inteligente dos seres, mas é por ser o mais inteligente dos seres que o homem têm mãos”. Aristóteles (384- 322 a.C).






Raimundo Amim Lima Haddad - CRT 38326 - Terapeuta Holístico, trabalha com Reiki, Calatonia, I Ching, Florais, Terapia Corporal e Fitoterapia, dentre outras técnicas.
haddadterapia@yahoo.com.br e amimhaddad@amimhaddad.com.br

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