sábado, 22 de janeiro de 2011

Sei Quem Sou ?


Sei Quem Sou ?


“Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”.
A vontade para se conhecer é atribuída desde que existe no pensamento humano o questionamento de sei quem sou? Assim, e no interior desse quadro, pretendemos evidenciar algumas propostas para serem discutidas. A Psicoterapia Holística também é detentora de uma técnica com um elenco organizado de reações e experiências, que juntos, formam um corpo de conhecimentos preliminares, onde as probabilidades e as tendências são reveladas com mais freqüência do que a certeza absoluta, possibilitando revisões constantes e capazes de conduzir o Terapeuta à percepção, a observação, a investigação, a ampliação do autoconhecimento e a avaliação subseqüente do cliente, haja vista que, muitos domínios úteis se encontram ainda inexplorados.


A técnica aqui referida é conhecida como Análise da Imagem Holística do Cliente, onde também estão presentes, a interpretação do tracejar, a distribuição das imagens, e as formas das imagens do cliente.

Sua característica principal é a de que pode ser aplicada a partir da análise e interpretação das imagens holísticas e divide-se em três fases de investigação psicoterapêutica: I: percepção e observação, II: análise e III: validação.

A percepção e a observação que se constituem no primeiro estágio da técnica, aprioristicamente buscam responder as seguintes questões: “O que? Como? Por quê? Qual o momento? Em que condições?” A análise e a validação consistem em investigar os desequilíbrios revelados e integrar as informações em uma conceituação coerente, comparando, por exemplo: os desequilíbrios revelados (que constitui o caráter distintivo e a particularidade do cliente), com o predomínio (que representa a condição do que está em preponderância), ou fazendo o cruzamento dos padrões de comportamento com as emoções; exemplo: a) imagem do corpo físico de frente x distribuição e posição das imagens; b) imagem do corpo físico de costas x tracejos; c) imagem do corpo físico de perfil x formas das imagens, e assim, conforme o caso, escolher entre as várias técnicas também disponíveis aquela que será a primeira a ser utilizada.

“É tão difícil observar-se a si mesmo quanto olhar para traz sem se voltar”. Henry David Thoreau (1817-1862), filósofo norte americano.

Todavia, existem divergências entre o que seja o “científico” de hoje ou o seu congênere de séculos ou milênios atrás que são questões teóricas discutíveis.

Todos nós, até certo ponto, tentamos compreender nossos próprios motivos- aliás, uma tarefa ás vezes bastante difícil. Rudolf Steiner (1861-1925) filósofo, antropósofo, teósofo e educador, afirmava que: “Para os homens primitivos, a terra era sagrada. Ela era governada pelo espírito da terra, uma entidade espiritual todo-poderosa que manifestava sua força criadora, através dos fenômenos da natureza, pelo estabelecimento das diferentes estações, pela vida e pela a morte dos seres humanos e animais, pelo crescimento dos vegetais e pelos ciclos da fertilidade”.

Essa afirmação acompanha teorias mais antigas e complexas. Anaxágoras, filósofo grego (500-418 a.C.), formulou a teoria de que o corpo e o espírito eram duas entidades diversas. Mais tarde, os primeiros sofistas; Protágoras (485-410 a.C), Górgia (485-380 a.C) e Isócrates(436-338 a.C) foram mais longe ao asseverar que a experiência era tudo, que a sabedoria do homem dependia de suas próprias observações e investigações e que não havia nenhuma verdade objetiva. Platão (427-347 a.C.) chegou à conclusão de que as “idéias” do homem eram separadas de sua existência material. Num adulto, transformavam-se na psique, a alma racional, que lhe dava uma sabedoria intuitiva. Epicuro de Samos (341-270 a.C), filósofo grego, e seus seguidores, formularam a teoria do livre-arbítrio e Zenão de Cicio (332-262 a.C), filósofo grego; o estóico, a de um indivíduo e sua alma eterna. Santo Agostinho de Hipona (354-430), Bispo, Padre e Doutor da Igreja Católica Apostólica Romana, introduziu essa teoria na filosofia cristã ao afirmar que os seres humanos possuíam um ego e vontade próprios.

Algumas das idéias mais antigas receberam apoio, ao passo que outras foram severamente combatidas à medida que as várias descobertas na área da física e da fisiologia foram levando a um entendimento cada vez maior do funcionamento do corpo humano.

A separação do corpo e da alma tornou-se mais acentuada, chegando ao extremo com Thomas Hobbes (1588-1679) filósofo inglês, que sustentava que o homem nada mais era que uma máquina reconhecidamente complicada.

Por mais fecundas que sejam essas idéias, será interessante também revisitar alguns dos muitos pensadores que ressaltaram a necessidade do autoconhecimento. A escritora, filósofa e teóloga russa Helena P. Blavatski (1831-1891), disse: “Conhecer o eu é sabedoria”, o mestre indiano Sri Ramana Maharshi (1878-1950) sempre aconselhava as pessoas a indagarem: “Quem sou eu?” Jiddu Krishnamurti (1895-1986), filósofo e místico indiano que falou muito sobre o “eu” e suas atividades. André Paul Guillaume Gide (1869-1951), escritor francês prêmio Nobel de Literatura (1947) opinou que procurar conhecer demais o nosso interior atrasa o nosso desenvolvimento e chegou a afirmar:

“Uma lagarta que quisesse conhecer-se a si mesma jamais se transformaria em borboleta”.

Sigmund Freud (1856-1939) que dividiu a personalidade humana em três estruturas básicas: o id é o organismo humano, a massa de energias e forças que compõem a nossa personalidade inconsciente-a parte de nós mesmo que anseia por conforto físico e satisfação. O superego, por outro lado, é a força que nos induz a comportar-nos não como desejamos, mas como outros o querem. Na verdade, essa é a força à qual muito de nós chamariam de consciência. O ego equilibra essas duas forças: é a parte que está em contato com a realidade, reconhece as reações de nossos sentidos e na pessoa normal saudável governa as oscilações entre o id (sequioso de prazer, ambicioso e egocêntrico) e o superego (altruísta, idealista, desinteressado). Carl Gustav Jung (1875-1961) acreditava intensamente que o comportamento do homem não apenas reflete os conflitos que são vestígios da história racial (o inconsciente pessoal e coletivo), mas também seus objetivos e aspirações. Radha Burnier (1923) escritora indiana questiona: “Realmente sei quem sou? Por que não sei muito sobre o corpo nem sobre minha natureza emocional inconsciente?...”

Sendo assim, como pode alguém ter certeza do “sei quem sou!”, se no ser humano a autoconsciência é ainda muito rudimentar, e por isso somos incapazes de saber o que existe em nosso inconsciente.

Então o que o fazer? Devemos descobrir por nós mesmos! Descobrir a si mesmo não significa ter lembranças do que alguém disse. Palavras de nenhuma pessoa nos pode garantir o que é ou não é o “eu”. Então quem somos nós? Podemos dizer que somos Deus? Certamente que não. Somos membros integrados de uma totalidade holística? É provável que sejamos um ponto de luz da consciência? Temos a herança dos erros de nosso próprio passado e do passado de toda a humanidade à qual podemos estar conectados através do inconsciente coletivo? Somos seres superiores?

A Análise da Imagem Holística do Cliente não pretende substituir qualquer idéia, teoria, técnica, pensamento, ou definir o “sei quem sou!”, mas contribuir significativamente para revelar o caminho para a ampliação do autoconhecimento.

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Sei Quem Sou ?

“Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”.
A vontade para se conhecer é atribuída desde que existe no pensamento humano o questionamento de sei quem sou? Assim, e no interior desse quadro, pretendemos evidenciar algumas propostas para serem discutidas. A Psicoterapia Holística também é detentora de uma técnica com um elenco organizado de reações e experiências, que juntos, formam um corpo de conhecimentos preliminares, onde as probabilidades e as tendências são reveladas com mais freqüência do que a certeza absoluta, possibilitando revisões constantes e capazes de conduzir o Terapeuta à percepção, a observação, a investigação, a ampliação do autoconhecimento e a avaliação subseqüente do cliente, haja vista que, muitos domínios úteis se encontram ainda inexplorados.


A técnica aqui referida é conhecida como Análise da Imagem Holística do Cliente, onde também estão presentes, a interpretação do tracejar, a distribuição das imagens, e as formas das imagens do cliente.

Sua característica principal é a de que pode ser aplicada a partir da análise e interpretação das imagens holísticas e divide-se em três fases de investigação psicoterapêutica: I: percepção e observação, II: análise e III: validação.

A percepção e a observação que se constituem no primeiro estágio da técnica, aprioristicamente buscam responder as seguintes questões: “O que? Como? Por quê? Qual o momento? Em que condições?” A análise e a validação consistem em investigar os desequilíbrios revelados e integrar as informações em uma conceituação coerente, comparando, por exemplo: os desequilíbrios revelados (que constitui o caráter distintivo e a particularidade do cliente), com o predomínio (que representa a condição do que está em preponderância), ou fazendo o cruzamento dos padrões de comportamento com as emoções; exemplo: a) imagem do corpo físico de frente x distribuição e posição das imagens; b) imagem do corpo físico de costas x tracejos; c) imagem do corpo físico de perfil x formas das imagens, e assim, conforme o caso, escolher entre as várias técnicas também disponíveis aquela que será a primeira a ser utilizada.

“É tão difícil observar-se a si mesmo quanto olhar para traz sem se voltar”. Henry David Thoreau (1817-1862), filósofo norte americano.

Todavia, existem divergências entre o que seja o “científico” de hoje ou o seu congênere de séculos ou milênios atrás que são questões teóricas discutíveis.

Todos nós, até certo ponto, tentamos compreender nossos próprios motivos- aliás, uma tarefa ás vezes bastante difícil. Rudolf Steiner (1861-1925) filósofo, antropósofo, teósofo e educador, afirmava que: “Para os homens primitivos, a terra era sagrada. Ela era governada pelo espírito da terra, uma entidade espiritual todo-poderosa que manifestava sua força criadora, através dos fenômenos da natureza, pelo estabelecimento das diferentes estações, pela vida e pela a morte dos seres humanos e animais, pelo crescimento dos vegetais e pelos ciclos da fertilidade”.

Essa afirmação acompanha teorias mais antigas e complexas. Anaxágoras, filósofo grego (500-418 a.C.), formulou a teoria de que o corpo e o espírito eram duas entidades diversas. Mais tarde, os primeiros sofistas; Protágoras (485-410 a.C), Górgia (485-380 a.C) e Isócrates(436-338 a.C) foram mais longe ao asseverar que a experiência era tudo, que a sabedoria do homem dependia de suas próprias observações e investigações e que não havia nenhuma verdade objetiva. Platão (427-347 a.C.) chegou à conclusão de que as “idéias” do homem eram separadas de sua existência material. Num adulto, transformavam-se na psique, a alma racional, que lhe dava uma sabedoria intuitiva. Epicuro de Samos (341-270 a.C), filósofo grego, e seus seguidores, formularam a teoria do livre-arbítrio e Zenão de Cicio (332-262 a.C), filósofo grego; o estóico, a de um indivíduo e sua alma eterna. Santo Agostinho de Hipona (354-430), Bispo, Padre e Doutor da Igreja Católica Apostólica Romana, introduziu essa teoria na filosofia cristã ao afirmar que os seres humanos possuíam um ego e vontade próprios.

Algumas das idéias mais antigas receberam apoio, ao passo que outras foram severamente combatidas à medida que as várias descobertas na área da física e da fisiologia foram levando a um entendimento cada vez maior do funcionamento do corpo humano.

A separação do corpo e da alma tornou-se mais acentuada, chegando ao extremo com Thomas Hobbes (1588-1679) filósofo inglês, que sustentava que o homem nada mais era que uma máquina reconhecidamente complicada.

Por mais fecundas que sejam essas idéias, será interessante também revisitar alguns dos muitos pensadores que ressaltaram a necessidade do autoconhecimento. A escritora, filósofa e teóloga russa Helena P. Blavatski (1831-1891), disse: “Conhecer o eu é sabedoria”, o mestre indiano Sri Ramana Maharshi (1878-1950) sempre aconselhava as pessoas a indagarem: “Quem sou eu?” Jiddu Krishnamurti (1895-1986), filósofo e místico indiano que falou muito sobre o “eu” e suas atividades. André Paul Guillaume Gide (1869-1951), escritor francês prêmio Nobel de Literatura (1947) opinou que procurar conhecer demais o nosso interior atrasa o nosso desenvolvimento e chegou a afirmar:

“Uma lagarta que quisesse conhecer-se a si mesma jamais se transformaria em borboleta”.

Sigmund Freud (1856-1939) que dividiu a personalidade humana em três estruturas básicas: o id é o organismo humano, a massa de energias e forças que compõem a nossa personalidade inconsciente-a parte de nós mesmo que anseia por conforto físico e satisfação. O superego, por outro lado, é a força que nos induz a comportar-nos não como desejamos, mas como outros o querem. Na verdade, essa é a força à qual muito de nós chamariam de consciência. O ego equilibra essas duas forças: é a parte que está em contato com a realidade, reconhece as reações de nossos sentidos e na pessoa normal saudável governa as oscilações entre o id (sequioso de prazer, ambicioso e egocêntrico) e o superego (altruísta, idealista, desinteressado). Carl Gustav Jung (1875-1961) acreditava intensamente que o comportamento do homem não apenas reflete os conflitos que são vestígios da história racial (o inconsciente pessoal e coletivo), mas também seus objetivos e aspirações. Radha Burnier (1923) escritora indiana questiona: “Realmente sei quem sou? Por que não sei muito sobre o corpo nem sobre minha natureza emocional inconsciente?...”

Sendo assim, como pode alguém ter certeza do “sei quem sou!”, se no ser humano a autoconsciência é ainda muito rudimentar, e por isso somos incapazes de saber o que existe em nosso inconsciente.

Então o que o fazer? Devemos descobrir por nós mesmos! Descobrir a si mesmo não significa ter lembranças do que alguém disse. Palavras de nenhuma pessoa nos pode garantir o que é ou não é o “eu”. Então quem somos nós? Podemos dizer que somos Deus? Certamente que não. Somos membros integrados de uma totalidade holística? É provável que sejamos um ponto de luz da consciência? Temos a herança dos erros de nosso próprio passado e do passado de toda a humanidade à qual podemos estar conectados através do inconsciente coletivo? Somos seres superiores?

A Análise da Imagem Holística do Cliente não pretende substituir qualquer idéia, teoria, técnica, pensamento, ou definir o “sei quem sou!”, mas contribuir significativamente para revelar o caminho para a ampliação do autoconhecimento.



Raimundo Amim Lima Haddad - CRT 38326 - Terapeuta Holístico, trabalha com Reiki, Calatonia, I Ching, Florais, Terapia Corporal e Fitoterapia, dentre outras técnicas.

amimhaddad@amimhaddad.com
http://www.sinte.com.br/revistaterapiaholistica/psicoterapia/psicanalise/250-sei-quem-sou